No início do ano de 1887 Cachoeira foi abalada com a notícia de uma tragédia ocorrida no Rio Paraguaçu. A caldeira do navio a vapor 2 de Julho - que fazia a linha a linha Salvador / Cachoeira - explodiu quando a embarcação saía de Maragojipe. O saldo da tragédia foi a morte de 27 pessoas e dezenas de feridos. O fato foi relatado no relatório do Presidente da Província, João Capistrano Bandeira de Melo, lido no dia 04 de outubro de 1887, na abertura da 2ª sessão da 26ª legislatura da Assembleia Provincial da Bahia. Eis o trecho do relatório que se refere à tragédia:
O fato expôs uma situação historicamente crônica no transporte hidroviário da Bahia, que desde aquela época já era problemático. Naquele ano sete outros navios da Companhia de Navegação Bahiana "soffreram desarranjos", o que causou a suspensão do sistema de navegação para Santo Amaro e Valença. Assim como nos dias atuais, a navegação na Bahia já estava em crise...
Jorginho, gostei muito do "Vapor de Cachoeira". Na qualidade de descendente do Jurista Augusto Teixeira de Freitas gostaria de receber suas publicações, bem como convite para futuras homenagens ao grande Jurisconsulto,
ResponderExcluirabraços,
Fernando Teixeira de Freitas
No Vapor, faleceu Aprigio Cotrim, filho de Leolino Xavier Cotrim, meu tataravô. Guardo uma cópia de um recorte de jornal onde se comenta que houve 23 mortos e 10 gravemente feridos.
ResponderExcluirass. Francisco Cotrim Miranda
organizador do site da familia Cotrim (www.familiacotrim.com.br)