Em "Crônica Geral e Minuciosa sobre o Império do Brasil - Desde a descoberta do Novo Mundo ou América até o ano de 1879", publicada em 1879 no Rio de Janeiro, ele descreve como teria sido a implantação dos primeiros engenhos de açúcar no Vale do Iguape, região às margens do Rio Paraguaçu, daí originando-se a povoação inicial que teria sido implantada por descendentes de Paulo Dias Adorno, navegador genovês que casou-se com Felipa Álvares, uma das filhas de Diogo Álvares Correia (Caramuru). A povoação deu origem mais tarde à Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, implantada oficialmente em 1698, segundo ordem expressa contida em uma Carta Régia assinada pelo Rei Dom João III, de Portugal.
Eis o relato dele:
A ilustração abaixo foi extraída de outra obra de MELLO MORAES ("Brazil Histórico") e mostra a Igreja da Ajuda em 1866. Ela foi a primeira construção religiosa de Cachoeira, inicialmente como uma ermida e reconstruída em 1673 por João Rodrigues Adorno. Fica exatamente em frente ao local onde estava a Casa Grande do seu engenho, que aproveitava as águas do Riacho Pitanga para mover o engenho de moer a cana e produzir açúcar, a principal riqueza do Brasil à época da fundação de Cachoeira.
IGREJA DA AJUDA (Foto de Lorena Moraes) |
12maio2015
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