sábado, 19 de fevereiro de 2011

BISNETO DE TRANQUILINO BASTOS FOI A CACHOEIRA RESGATAR HISTÓRIA DE SUA FAMÍLIA

Através deste blog o funcionário aposentado da Prefeitura do Rio de Janeiro, Derblay Almeida conseguiu realizar um sonho: descobrir suas origens familiares. Ele é bisneto do maestro Tranquilino Bastos. O avô dele,  Artur Tranquilino Bastos (1875-1954), era  o terceiro filho do maestro e no início do século XX saiu de Cachoeira  e foi morar no Rio de Janeiro.  Derblay afirma que cresceu ouvindo o avô lembrar da Bahia e da família que aqui deixou,  e sempre teve o sonho de  conhecer a terra de seus antepassados, o que pôde fazer somente após localizar  aqui  no blog VAPOR DE CACHOEIRA informações concretas sobre a história de Tranquilino Bastos. 

Tão logo contactou-nos, Derblay veio à Bahia  e fez questão de conhecer Cachoeira onde o levamos para conhecer a história de seu avô, o maestro abolicionista, fundador da filarmônica Lyra Ceciliana e autor de mais de oitocentas composições, entre as quais  o Hino de Cachoeira e o dobrado Navio Negreiro.

Na sede da Lyra Ceciliana o primeiro contato com a história de Tranquilino Bastos 
Orgulhoso de suas raízes, ele demonstrou muita emoção ao tomar conhecimento de que a memória de seu bisavô é bastante cultuada na  Cidade Heróica, que  homenageia o  filho ilustre com o nome de uma praça, no Largo do Monte. Derblay conheceu também a sede da Lyra, onde foi  recepcionado pelo Presidente, Prof. Raimundo Cerqueira, que o brindou com a apresentação de um dos alunos da Escola de Música Maestro Irineu Sacramento, num solo de clarineta (mesmo instrumento usado pelo maestro). 
 
O editor deste blog e o Prof. Raimundo Cerqueira apresentam a Derblay a página inicial da partitura do dobrado Navio Negreiro
Derblay conheceu ainda a Igreja do Monte, onde Tranquilino Bastos fundou em 1870 a Lyra Ceciliana,  e visitou numa das sacristias as instalações do futuro  Memorial de Tranquilino Bastos, que está sendo  montado com muito esforço e dedicação pelo Prof. Isaac Tito. Por último ele esteve em São Félix, onde ficou extasiado com a visão de Cachoeira. De volta,  encerrou a visita indo ao Cemitério da Piedade, onde conheceu o túmulo de seu bisavô.  

Em Salvador, Derblay  visitou a Biblioteca Central, nos Barris, onde conheceu no Setor de Obras Raras, o acervo das obras de Tranquilino Bastos. Ele foi recepcionado pela bibliotecária Célia Mattos, que com muito zelo e carinho, cuida da manutenção das partituras e cadernos de anotações musicais de Tranquilino Bastos. 

Na Biblioteca Central, Derblay segura uma partitura de Tranquilino Bastos



    Ao final da visita à Bahia, Derblay e a esposa Valdete agradeceram pela oportunidade de
terem conhecido e resgatado os próprios laços familiares, mas sobretudo  por terem tomado conhecimento de que Tranquilino Bastos, pelo muito que representou em termos de humanismo, amor à paz e dedicação ao próximo, foi muito além de sua arte."Foi uma figura histórica", concluiu orgulhoso. E disse que vai apresentar a seus outros familiares e amigos a história e a obra de Tranquilino Bastos. Para isso, ele levou para o Rio de Janeiro CD's contendo músicas compostas por Tranquilino Bastos. 

4 comentários:

  1. Jorginho, parabéns por viabilizar a visita do bisneto de Tranquilino Bastos cheia de emoções a cidade de Cachoeira. Você não deixou esqueceu de nada nesse perfeito roteiro ancestral e cultural.Mais uma vez, parabéns!
    Antonio Moraes Ribeiro

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  2. Muito bom Jorginho essa aventura,emocionante foi para nós também tê-los tão honrosas visitas;que este seja apenas um começo.

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  3. COMENTÁRIO RECEBIDO POR E-MAIL

    Parabéns Jorginho,
    Achei um barato o blog, que me arremete a minha saudosa infancia.
    Se precisar de qualquer coisa por favor me fale.

    Camillo Prisco
    Consultor Marketing
    71-3491-4552 71-9224-1408
    camilloprisco@gmail.com

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  4. Olá,prazer em conhecê-lo.
    Parabenizo-o pela excelente explanação, ontem,na ABL,onde aprendi muita coisa.
    Já q/ o vapor de Cachoeira não navega mais no mar,q/ navegue por aqui,na internet,pois Tolstoi já dizia:-"Quer cantar o mundo?Cante a sua aldeia..."
    E,noto q/ a "aldeia" Cachoeira está muito bem cantada.
    Abraços

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