A morte de Augusto Públio Pereira há 50 anos representou para Cachoeira o fim de uma era, marcada pela intensa disputa política regional entre o PSD (Partido Social Democrata), ao qual ele era filiado e um dos principais líderes no estado, e a UDN (União Democrática Nacional), partido marcadamente conservador, que fazia oposição tenaz ao projeto político e aos ideais de Getúlio Vargas. Embora também conservador, o PSD tinha sido criado para ser um partido destinado a abrigar as lideranças políticas do interior do país que apoiavam Getúlio, como contraponto ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), também criado pelo próprio Vargas e voltado para atender à massa de trabalhadores urbanos. Embora com projetos distintos de poder, os dois partidos possuiam trajetórias paralelas, sempre ao lado (um à esquerda populista e outro à direita progressista) de Getúlio.
Depois de Augusto Públio, Cachoeira vivenciou um largo período de desprestígio político no qual vive mergulhada até hoje. Nenhuma das escassas lideranças políticas produzidas desde então, alcançou a dimensão que ele obteve. Ele personifica perante a História a maior força política que Cachoeira produziu. Era ideologicamente um político de centro, aberto a propostas progressistas, embora conservador e liberal.
Este blog apresenta um perfil desse cachoeirano que se não tivesse sido colhido pela morte, ainda jovem aos 53 anos, teria certamente ocupado cargos mais importantes como o de governador da Bahia, que ele chegou a exercer interinamente durante o período em que presidiu a Assembléia Legislativa. Na época não havia a figura de vice-governador.
Este blog apresenta um perfil desse cachoeirano que se não tivesse sido colhido pela morte, ainda jovem aos 53 anos, teria certamente ocupado cargos mais importantes como o de governador da Bahia, que ele chegou a exercer interinamente durante o período em que presidiu a Assembléia Legislativa. Na época não havia a figura de vice-governador.
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