Breves perfis de outros cachoeiranos que receberam títulos de nobreza :
ENGENHO VITÓRIA
Barão do Paraguassu (sic) - Essa era a grafia à época
Salvador Moniz Barreto de Aragão de Souza e Menezes (1789-1865)
Era patriarca de uma das famílias tradicionais do Recôncavo e dono de vários engenhos de açúcar em Cachoeira, citados por Dom Pedro II no Diário da Viagem ao Norte do Brasil. Na viagem ao Recôncavo, feita em 1859, o Imperador passou de barco a vapor e foi saudado pelos moradores e trabalhadores dos engenhos, que ficavam nas margens do Rio Paraguaçu. Os engenhos eram administrados pelo filhos do barão, Pedro Moniz Barreto de Aragão e Menezes, que veio a receber, mais tarde, o título de Barão do Rio de Contas e Egas Moniz Barreto de Aragão e Menezes, mais tarde Barão de Moniz Aragão. Em seu diário da viagem, Dom Pedro II anotou: "Adiante da margem esquerda está o Engenho Vitória, também do (Barão do ) Paraguassu, administrado pelo filho Egas. Parece grande e a casa de vivenda tem belo aspecto".
Barão de Moniz Aragão
Egas Moniz Barreto de Aragão e Menezes (1839-1896)
Era filho do Barão do Paraguassu e durante muito tempo administrou o Engenho Vitória, um dos maiores da Bahia. Bacharel em Direito, dedicou-se mais tarde à carreira diplomática, servindo em diversas legações.
Baronesa de Moniz Aragão
2º Barão do Paraguassu e Visconde do Paraguassu
Francisco Moniz Barreto de Aragão e Menezes (1813 -1901)
Era filho do 1º Barão do Paraguassu. Foi Cônsul Geral do Brasil em Hamburgo. Era Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial, Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, Grande Dignatário da Imperial Ordem da Rosa e Comendador da Ordem do Libertador Bolívar, da Venezuela. Era dono do Engenho Pilar, administrado pelo irmão. Diplomata, morou quase toda a vida em Hamburgo, onde morreu solteiro aos 88 anos.
Barão de Alagoinhas
Francisco Pereira Sodré (1818-1882)
Embora seu título de nobreza não fizesse referência ao Recôncavo, mas à região da Vila de Inhambupe, nasceu em Cachoeira, na localidade de Santiago do Iguape, onde a família possuía engenhos. Era Coronel da Guarda Nacional e genro do médico, professor e político Lino Coutinho, um dos principais nomes da política da Província no I Reinado.
Barão de Alagoinhas
sou feliz por fazer parte dessa familia linda.
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